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11/01/2011

Raia (Raja (Raja) maderensis)















Nome científico: Raja (Raja) maderensis
Nomes comuns:
Açores: Raia, Arraia
Continente: Raia
Espanhol: Raya de Madeira
Inglês: Madeiran Skate
Francês: Raie de Madère

As raias são peixes achatados cartilagíneos. Grande parte destes peixes nadam sob o fundo e detectam o alimento através de órgãos electrosensitivos especializados.
A espécie atinge entre 70  a 80 cm de comprimento e pode-se encontrar a grandes profundidades. Em certos casos aproximam-se da costa e permitem que o caçador submarinho as capture.
Este peixe é muito apreciado na gastronomia Açoriana em caldeiradas e alcatras.

Solha (Bothus podas maderensis)













Nome científico: bothus podas maderensis
Nomes comuns:
Açores: Solha, Linguado
Continente: Linguado
Espanhol: Podas
Inglês: Wide-eyed flounder
Francês: Rombou podas

 A Solha é um peixe achatado e vive enterrado na areia, em águas pouco profundas. Nos Açores este peixe não tem grande interesse gastronómico, talvez deva-se ao facto desta espécie não atingir grandes dimensões.

08/01/2011

Dourado (Coryphaena hippurus)











Nome científico: Coryphaena hippurus
Nomes comuns:
Açores: Dourado
Continente: Doirado, Dourado
Espanhol: Lampuga, Llampuga, Dorado común
Inglês: Dorado
Francês: Coryphène commune
Brasileiro: Guaraçapema

Este peixe costuma frequentar  mar aberto  próximo da superfície, prefere águas azuis e é comum encontrá-lo próximo de destroços que flutuem a superficie. É amarelo e verde com manchas azuis e brancas.
São peixes carnívoros, alimentando-se de lulas, carangueijos, peixe voador , cavalas, chicharro e outros peixes de pequenas dimensões. Sabe-se que também se podem alimentar de zooplâncton.
Este peixe na caça submarina torna-se um peixe curioso, já que por vezes pode- se deslocar até ao caçador ou até mesmo para baixo da embarcação.












Tipo de pesca: Caça submarina

27/06/2010

Sargo (Diplodus sargus cadenati)













Nome científico:
Nomes comuns: Diplodus sargus cadenati
Açores: Sargo, Palmeiro
Continente: Sargo, Sargo, legítimo, Sargo vulgar, olho de boi
Espanhol: Sargo, Sargo marroquí
Inglês: white sea bream
Francês: Sar commun, Sar commun du Maroc

Pode atingir no máximo até 25 cm de comprimento, numa profundidade que vai desde os 4-50 metros.
Nos Açores a espécie mais comum é o Diplodus sargus cadenati.
Encontram-se em cardumes especialmente em zonas rochosas ou semi-arenosas.
Alimentam-se de peixes, mariscos, vermes e algas.
De uma forma geral, os que vivem nas zonas arenosas são mais claros e normalmente mais pequenos, enquanto que os que vivem em zonas rochosas, dentro de buracos e fendas nas rochas, são maiores.

Tipo de pesca: caça submarina
Peixe capturado por: Tibério Barbeito

14/06/2010

Veja (Sparisoma cretense)












Nome científico: Sparisoma cretense
Nomes comuns:
Açores: Veja, Véja
Continente: Papagaio velho, Velha
Espanhol: Papagaio, Vella,  Loro viejo
Inglês: Parrotfish
Francês: Perroquet viellard
Italiano: Pesce pappagallo, Scaro, Tuddu
Alemão: papageienfisch

A veja possui corpo oval e ligeiramente comprido, as mandíbulas têm pequenas dimensões e os dentes são fortes. A barbatana dorsal é única e larga.
As fêmeas são avermelhadas e a coloração dos machos vai desde o cinzento, castanho e verde muito escuro. Podem atingir os 50 centímetros de comprimento.
Quando observa um peixe com escamas de grandes dimensões, o bico de papagaio e a sua coloração própria, fica com a certeza que realmente está a observar uma veja.
O peixe veja, normalmente avistado nos Açores, Madeira e Mediterrâneo é um peixe muito apetecido a nível gastronómico.
Habitam geralmente em zonas rochosas entre os 2 e os 50 metros. Os indíviduos de menores dimensões preferem zonas mais abrigadas enquanto os adultos tomam como preferência as zonas mais profundas.

Tipo de pesca: caça submarina
Peixe capturado por: Tibério Barbeito

01/06/2010

Taínha (Chelon labrosus)













Nome científico: Chelon labrosus
Nomes comuns:
Açores: Taínha, Muja, Mugem
Continente: Taínha liça, Taínha beiçuda, Taínha negrão
Espanhol: Llisa vera, lisa negra
Inglês: Trick-lipped, grey mullet, Thick lipped mullet
Francês: Mulet lippu, Muge noir labru
Italiano: Bòsega, Caneluenghe

Peixe com corpo alongado de cor acinzentada, cabeça larga, boca pequena, lábio superior espesso e com um tamanho entre os 26-50 cm. Muito comum na nossa costa alimentando-se de pequenos invertebrados e algas.
 Podemos encontrar esta espécie junto as rochas na zona de arrebentação e por baixo de pedras grandes onde as vezes se juntam dando assim uma optima oportunidade de captura destas, pois normal mente ficam mais calmas e confiantes.

Tipo de pesca: caça submarina
Peixe capturado por: Tibério Barbeito

03/04/2010

Peixe cão (Bodianus scrofa)

Bodianus scrofa macho

Nome científico: Bodianus scrofa
Nomes comuns:
Açores: Peixe cão, bodião-do-alto
Continente: Peixe cão, Gaio, Bodião-dente-de-cão
Espanhol: Pejeperro
Inglês: Barred hogfish



Bodianus scrofa fêmea

Peixe muito coloridos, vermelhos no caso dos machos e nas fêmeas tonalidades como o vermelhado, rosa e o amarelo e ambos com uma mancha escura sobre o início da dorsal. Corpo ovalado e comprimido. Barbatana anal com três espinhos. Uma só fiada de dentes caniniformes, fortes e coalescentes na base dai o seu nome carateristico pois os seus dentes são parecidos com os de um cão. Caudal truncada, ligeiramente arredondada. Corpo rosa ou purpúreo;. Mais de 65 cm de comprimento. Este peixe habita normalmente entre os 20 e os 200 m


Tipo de pesca: Caça submarina
Peixes capturados por: Tibério Barbeito

21/03/2010

Salmonete (Mullus surmuletus)

Nome científico: Mullus surmuletus
Nomes comuns:
Açores: Salmonete
Continente: Salmonete, Salmonete legítimo, Salmonete do pedra
Espanhol: Salmonete de roca, Moll de roca
Inglês: Red mullet, Red stripped mullet
Francês: Rouget de roche, Rouget-barbet
Itália: Triglie di scoglio

Este peixe possui duas barbelas de tamanho superior ao da barbatana peitoral. Corpo longitudinal com listras vermelhas e marrons. Primeira nadadeira dorsal escura com marcações.
O salmonete é aquele peixe que varre os fundos de areia nas nossas costas e que ao levantar a areia quando se alimenta atraem outros peixes que assim se aproveitam para apanhar pequenos invertebrados que aparecem devido a areia mexida. Entre estes oportunistas encontam-se as rainhas e o peixe rei.
Este peixe é muito apreciado na nossa gastronomia devido ao seu sabor característico.

Peixe capturado por: Tiago Silva
Tipo de pesca: Caça submarina

19/03/2010

Bicuda (sphyraena viridensis)

Nome científico: Sphyraena viridensis
Nomes comuns:
Açores: Bicuda
Continente: Bicuda, Barracuda
Espanhol: Barracuda amarilla, Espetón boca amarilla
Inglês: Yellowmouth barracuda
Francês: Bécune bouche
Itália: Barracuda mediterraneo

A espécie de Sphyraena sphyraena possui uma distribuição geográfica que vai desde o Atlântico Este Central, Açores, Cabo Verde e Canárias.
Possui um corpo alongado e cilíndrico, coberto por escamas pequenas. Têm uma cabeça grande com um longo e pontiagudo focinho. Corpo com coloração cinzenta azulada, predominando o esverdeado na parte dorsal e o branco prateado na parte ventral.
São organismos pelágicos que podem atingir uma profundidade de cerca de 100 metros. Alimentam-se de crustáceos e cefalópodes.
Os Açores são detentores do recorde caça submarina desta espécie.


Peixes capturados por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca caça submarina

15/03/2010

Encharéu (Pseudocaranx dentex)












Nome científico:  Pseudocaranx dentex
Nomes comuns:
Açores: Encharéu, Xaréu
Continente: Xaréu bicudo, Encharéu bicudo
Espanhol: Jurel dentón
Inglês: Guelly jack, White trevally
Francês: Carangue dentue
Itália: Carango dentice
Brasil: Xerelete Amarelo

Esta espécie é bastante abundante e presente todo o ano nas nossas águas açorianas. No entanto quando as águas começam a aquecer  e aparecem grandes cardumes.
O encharéu é uma espécie possuidora de comportamentos distintos, além de andar junto à costa sozinho ou em pequenos grupos, é muito comum encontrarmos grandes cardumes em grutas, arcadas, agrupados com lírios ou em torno de cabeços e baixios.
Surge geralmente desde o cair da tarde até ao anoitecer em água livre, no entanto estes peixes de maior porte requerem do caçador submarino mais astúcia pois podem se tornar desconfiados o que pode exigir um pouco mais do agachon do caçador.

Peixe capturado por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca Caça submarina

14/03/2010

Sargo-safia (Diplodus vulgaris)

















Nome científico: Diplodus vulgaris
Nomes comuns:
Açores: Sargo-safia, Sargo
Continente: Sargo-safia,
Espanhol: Mojarra, Sargo mojarra, Sargo seifa,
Inglês: Common two-banded seabream, Twoband bream
Francês: Sar à téte noire,
Italia: Saraco, Varranguedda

Pode atingir cerca de 40 cm, e perto de 1,5 kg de peso, tem uma mancha no pedúnculo caudal e, por vezes, uma faixa (apenas) junto à cabeça, mas não apresenta faixas verticais ao longo do corpo.
Encontra-se a profundidades que oscilam entre os 0 e os 160 metros, mas mais frequentemente a menos de 50 metros. Vive em zonas rochosas, junto ao litoral, ou em fundos arenosos.
É carnívoro, alimentando-se de moluscos, vermes e crustáceos.

Tipo de pesca: Caça submariana
Capturado por: Tibério Barbeito

23/02/2010

Serra (Sarda sarda)











Nome científico: Sarda sarda
Nomes comuns:
Açores: Serra
Continente: Sarrajão, Serrajão, Bonito de dorso listado,Serra-comum
Espanhol: Bonito atlántico
Inglês: Atlantic bonito
Francês: Pèlamide, Bonite à dos rayé

Estes peixes frequentemente confundidos com o atum, vivem nas proximidades da nossa costa Açoriana em mar aberto, nadando próximo da superfície e formam grandes cardumes. Peixes migratórios velozes, aproximam-se à costa para desovar no verão. Alimentam-se de outros peixes, lulas e camarões.
Corpo alongado fusiforme com o dorso azul metálico com flancos e ventres brancos prateados. Possui diversas faixas escuras ao longo do seu corpo. As duas nadadeiras dorsais são juntas. Na primeira dorsal, os primeiros espinhos são maiores e vão diminuindo uniformemente até o final.


Peixes capturados por: Tiago Silva, Tibério Barbeito e Carlos
Tipo de pesca: Caça submarina

20/02/2010

Bodião vermelho (Labrus bergylta)















Nome científico: Labrus bergylta
Nomes comuns:
Açores: Bodião vermelho, Maragota
Continente: Bodiao de Stº António, Maragota, Bodião reticulado, Burrinho manso
Espanhol: maragota, Durdo
Inglês: Ballan wrasse
Francês: grande vieille, labre
German: Lippfisch, gefleckter Lippfisch

Esta espécie é comum nas águas Açorianas, habitando preferencialmente zonas rochosas de pedras altas ou em baixios e gosta muito de algas andando em torno delas. Andam normalmente em profundidades até 30m e alimentam-se de crustáceos e moluscos e a sua coloração é variável de  marrom a verde.

Um provérbio muito conhecido do bodião:
“Bodião em Janeiro vale um carneiro”

Peixes capturados por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca: Caça Submarina

17/02/2010

Bodião azul (Symphodus caeruleus)















Nome científico: Symphodus caeruleus
Nomes comuns:
Açores: Bodião azul

O bodião azul (Symphodus caeruleus) pode ser encontrado ao longo da costa em ambientes rochosos e preferencialmente com algas a baixas profundidades. Tal como o nome indica, este peixe tem uns tons azulados.
Os machos crescem mais que as fêmeas. Os machos possuem uma coloração mais azulada, enquanto as fêmeas é mais acastanhada
A sua alimentação é baseada em invertebrados pequenos e algas.
Estes peixes são caçados normalmente por iniciantes na caça submarina devido a sua fácil captura pois encontram se a baixas profundidades e perto da costa.

Peixes capturados por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca: Caça submarina

Bodião Verde (Centrolabrus trutta)















Nome científico: Centrolabrus trutta
Nomes comuns:
Açores: Bodião verde, Maracoto
Continente: bodião verde. maracoto,Truta verde, Truta da costa
Espanhol: Cuiner ratllat
Inglês: Emerald wrasse
Francês: Centrolabre truite

Esta espécie, comum nas águas açorianas, habita preferencialmente em zonas rochosas ou com algas onde procura alimento e raramente é visto abaixo dos 15 metros de profundidade.
Muito activos durante o dia, altura em procuram alimento. As suas cores são em tonalidades de castanho e verde. Esta espécie atinge 18 cm, mas o vulgar é encontrar peixes até 10/12 cm.
Estes peixes são caçados normalmente por iniciantes na caça submarina devido a sua fácil captura pois encontram - se a baixas profundidades e perto da costa.

Peixes capturados por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca: Caça Submarina

08/02/2010

Congro ( Conger conger)

Nome Cientifico: Conger conger
Nomes Comuns:
Açores: Congro, Safio
Continente: Congro, Safio, Congro europeu
Espanhol: Congrio
Inglês: Conger
Francês: Congre

O congro, (Conger conger) é uma espécie muito comum na nossa costa. Tem o corpo em forma de serpente, a cabeça e os olhos são muito pequenos, boca grande e com uma grande mandíbula.
Quanto à cor pode variar com o sexo e a profundidade, podendo ser desde negro até cinzento.
Habita em fundos rochosos, buracos ou fendas normalmente estreitas. Caça geralmente à noite.
Alimenta-se de polvos, caranguejos, peixes, cefalópodes.











Peixe capturado por: Zeferino
Tipo de pesca: Caça submarina

05/02/2010

Abrótea (Phycis phycis)






















Nome científico: Phycis phycis
Nomes comuns
Açores: Abrótea
Continente: Peixe agulha
Espanhol: Aguja
Inglês: Garfish
Francês: Orphie

A abrótea, (Phycis phycis) é um peixe muito comum e apreciado nos Açores, de tal maneira que lhe dão, por cá o nome de "galinha do mar", pois a sua carne tenra e “branquinha” permite os mais diversificados pratos culinários.
É um peixe voraz e agressivo, sendo mais activo durante a noite.
A sua alimentação é baseada de pequenos peixes, camarões e caranguejos.
Pode ser encontrado desde em zonas próximas da costa até, em zonas de rochas altas com buracos.
Podem atingir até 60 cm de comprimento e ultrapassar os 3 kg de peso.
Quanto à reprodução, ocorre em finais de Inverno e na Primavera.

Peixes capturados por: Tibério Barbeito
Tipo de pesca: Caça submarina

25/01/2010

Garoupa (Serranus atricauda)












Nome científico: Serranus atricauda
Nomes comuns:
Açores: Garoupa
Continente: Serrano de rolo, Garoupa de rolo
Espanhol: Serrano imperial
Inglês: Blacktail comber
Francês: Serran à queque noire

Estes indivíduos pertencem à família dos serranídeos e à ordem dos perciformes. São carnívoros e vivem em zonas costeiras de mares tropicais e temperados.
 A garoupa ocorre essencialmente em substratos rochosos; e possui a particular característica de ser hermafrodita.
As suas preferências alimentares vão desde o caboz de três dorsais, peixe-pau , crustáceos e peixe-rei.
tem uma distribuição vertical que vai desde os primeiros metros de água até aos 90 metros de profundidade.
São peixes muito curiosos e observadores, sendo assim, o caçador submarino aproveita estas caracteristicas a seu favor, na captura de polvos, pois quando esta olha fixamente para o fundo, imóvel, pode significar a existência de um polvo nas proximidades.
A sua carne é muito apreciada, prestando-se à confecção de muitos pratos da cozinha açoriana.

Peixes capturados por: Tiago Silva e Tibério Barbeito.
Tipo de pesca: Caça submarina

07/01/2010

Scorpaeno scrofa
















Nome cientifico: Scorpaeno scrofa
Nomes Comuns:
Açores: Rocaz
Continente: Rascasso
Espanhol: Cabracho
Inglês: Red scorpion fish
Francês: Rascasse rouge

Este peixe, é comum nos Açores mas no entanto na caça submarina é mais difícil de o ver devido as profundidades em que costumam se encontrar, pertence ao grupo dos peixes escorpião e é geralmente encontrado entre os 10 e os 500m de profundidade sendo um peixe Solitário e sedentário.

A sua coloração é variável, predominando as cores fortes como o vermelho e o castanho-escuro, captura as suas presas imobilizando-se no fundo de pedra ou areia e pedra, esperam que uma presa passe perto para a engolir. A sua alimentação é constituída principalmente por cefalópodes e crustáceos e peixes pequenos.

Este peixe é venenoso e quando ameaçado, protege-se levantando os espinhos que têm ao longo do seu corpo, Deve ter cuidado quando se captura este peixe, evitando-se os espinhos que são muito dolorosas e, em algumas situações podem ocasionar lesões graves, mas no entanto este peixe é dos mais apreciados na gastronomia comparando até mesmo as vezes com a carne de lagosta.

Peixe capturado por: José Silva
Tipo de pesca: Caça submarina

Direção

Tibério Barbeito e Zeferino Espínola Contacto: azoresub@hotmail.com

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